sexta-feira, 22 de abril de 2011

I Encontro Nacional da UJC em Cuba termina com a juventude comunista fortalecida e ainda mais unida!









1° Encontro da União da Juventude Comunista em Cuba - Pela construção de uma saúde coletiva e popular no Brasil!




Entre os dias 18 e 20 de abril foi realizado em La Habana o Primeiro Encontro da União da Juventude Comunista em Cuba. Nossos jovens, estudantes da Escola Latinoamericana de Medicina - ELAM, estao organizados em 2 núcleos, um na cidade de Havana e outro em Camaguey. Reuniram-se no para debater temas relacionados à realidade brasileira, cubana e latino americana, marxismo, saúde e organização.




No primeiro dia do encontro, além de realizar um profundo debate sobre a conjuntura brasileira e a situação atual da saúde no país, os militantes realizaram um intercambio com a filósofa marxista e fundadora do Partido Comunista Cubano Isabel Monal, editora da Revista Marx Ahora, sobre a atualidade do marxismo. No dia 19, América Latina e Cuba foram os temas de discussão. Durante a manha se reuniram com representantes de organizações revolucionárias e juventudes comunistas da América Latina debatendo conjuntura da região e alternativas emancipatórias. Durante o período vespertino trabalharam o tema Cuba e a atualidade do socialismo junto a professores marxistas da Universidade de Havana e estudantes da Federación Estudantil Universitária (FEU) e da Unión de Jóvenes Comunistas de Cuba. No último dia, se reuniram a fim de traçar planos de ação de sua militância na área da saúde, na qual foi destacada a importância da unidade dos comunistas na articulação de estratégias de defesa da saúde pública no Brasil e a construção de alternativas populares na atenção à saúde.




Os jovens comunistas brasileiros saíram fortalecidos do I Encontro Nacional da UJC em Cuba, mais convictos e unidos para seguir avançando na organização e na formação da consciência dos estudantes brasileiros em Cuba, fortalecer as relações com as diversas organizações revolucionárias da América Latina e do mundo representados neste país irmão, assim como com as organizações de massas, o Partido Comunista de Cuba e a Unión de Jóvenes Comunistas da Ilha Socialista. E como objetivo principal do I Encontro Nacional os camaradas estabeleceram o desafio de contribuir na reorganização dos comunistas no movimento popular em saúde, pela defesa do SUS público e estatal e pela reconstrução do movimento sanitarista brasileiro. Com este objetivo, nossos jovens comunistas fazem uma chamado aos camaradas da UJC e do PCB da área da saúde para uma atuação articulada junto às Brigadas Estudantis de Saúde promovidas pelos estudantes da Escola Latino Americana de Medicina, a serem realizados no mês de agosto em diversos estados do nosso país em conjunto com movimentos populares, como o MST, e para a construção de um Seminário Nacional dos Comunistas pela Saúde durante o mês de agosto desse ano.

Viva os 52 anos da Revolução Cubana e os 50 anos da declaração de seu caráter socialista!
Viva a União da Juventude Comunista!
Viva o Partido Comunista Brasileiro!
Por uma Saúde Coletiva e Popular!
Ousar Lutar, ousar vencer!

















terça-feira, 12 de abril de 2011

Avante número 17

Periódico mensal do núcleo Paulo Petry, distribuido aos estudantes brasilerios em Cuba, às juventudes comunistas da América Latina representadas na Ilha Socialista, à UJC/Cuba e a diversos intelectuais marxistas cubanos.


A XVII edição publicada em abril de 2011.

XVII ediçãoarquivo em "pdf"

Leia também as edições anteriores:

XVI ediçãoarquivo em "pdf"
XV ediçãoarquivo em "pdf"
XIV ediçãoarquivo em "pdf"
XIII ediçãoarquivo em "pdf"
XII ediçãoarquivo em "pdf"
XI ediçãoarquivo em "pdf"
X ediçãoarquivo em "pdf"
IX ediçãoarquivo em "pdf"
VIII ediçãoarquivo em "pdf"
VII ediçãoarquivo em "pdf"
VI ediçãoarquivo em "pdf"
V Ediçãoarquivo em "pdf"
IV Ediçãoarquivo em "pdf"
III Ediçãoarquivo em "pdf"
II Ediçãoarquivo em "pdf"

sábado, 9 de abril de 2011

logo do PCB para área da Saúde

Camaradas, quem tiver sugestões sobre a frase do logo por favor envie a proposta para otaviodutra@yahoo.com.br Agredecemos desde já as contribuições, Núcleo Paulo Petry e Núcleo Carlos Marighella - Base do PCB/UJC de estudantes de medicina em Cuba.

terça-feira, 5 de abril de 2011

18, 19 e 20 de Abril - Habana/Cuba


Dia 18:

Manhã:Mística de abertura

Conjutura Brasileira e a necessidade da Juventude Comunista


Tarde: Marx Hoje: atualidade do marxismo e da revolução proletária com Isabel Monal.

Noite: Momento de socialização e sistematização do dia

Dia 19:

Manhã: Mística de inicio do dia

Debate “ Imperialismo e América Latina” com a participação de camaradas cubanos, colombianos, mexicanos, chilenos e venezuelanos.

Tarde: Atualidades do socialismo com Fernando Martines Heredia

Debate “Conjuntura cubana” com UJC/Cuba

Noite: Sistematização

Jornada Comunista

Dia 20:

Manhã: Mística de inicio do dia

Debate “Os comunistas e a saúde “ e socialização das teses

Tarde: Organização e resoluções

Sistematização final do encontro.

Noite: Noite Cultural com convidados: amigos da UJC e participação de músicos brasileiros, colombianos, cubanos e chilenos)



Organização: Núcleo Paulo Petry e Núcleo Carlos Marighella da UJC/PCB em Cuba

domingo, 3 de abril de 2011

carta ao povo brasileiro

No ano de 1998, quando os furacões George e Mitch provocaram grandes destruições em centro-américa, suplantando a capacidade de resposta civil e governamental aos desastres naturais, o governo cubano decidiu fundar uma Escola Internacional para a formação de médicos, 100% pública, 100% gratuita, aos jovens dos países periféricos, com o objetivo de atender aos excluídos dos sistemas de saúde precarizados e privatizados. Um ano depois se cria a Escola Latino-americana de Medicina (ELAM). A partir da próxima graduação seremos mais de 10.000 médicos, oriundos de 116 países de Ásia, África, Oceania e América, formados por esse projeto. Até o momento os médicos formados pela ELAM estão participando de importantes projetos sociais em inúmeros países de América. No Haiti existe uma cooperação tripartite entre os governos de Cuba-Brasil-Haití, onde mais de 680 médicos formados em Cuba, trabalham atendendo gratuitamente ao povo haitiano, atingido pelo terremoto mais forte conhecido pela história contemporânea do continente e que agora sofre uma importante epidemia de cólera. No Equador, jovens formados em Cuba participam de uma Missão governamental chamada “Manuela Espejo”, estão fazendo o levantamento em todos os rincões desse país das pessoas com deficiência física e mental, levando assistência médica integral a todo o interior equatoriano. Na Venezuela, jovens formados pela ELAM participam de um projeto Governamental chamado “Batalhão 51”, em homenagem aos primeiros 51 venezuelanos formados pela ELAM, que atende a populações ao longo da Amazônia venezuelana e outras regiões afastadas desse país. Poderíamos citar exemplos do trabalho dos médicos latinos formados em Cuba, em Nicarágua, México, Honduras, Guatemala, Peru, Bolívia e em muitos outros países de América. E no Brasil, país mais rico da América Latina, que possui mais de 568 municípios sem nenhum médico e mais de 1500 sem médico fixo, onde crianças morrem por enfermidades infecciosas, desidratação, e outras enfermidades previníveis, facilmente tratáveis se atendidas prontamente, no qual a mortalidade infantil está em torno de 20 por mil nascidos vivos, sendo que no nordeste, por exemplo, chega a 34,4 por mil nascidos vivos, muito diferente de Cuba com 4,5 por mil. Além disso, são milhares os pacientes da terceira idade, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como a Hipertensão Arterial e a Diabetes, sem atenção médica devida. A inserção dos estudantes formados em Cuba e em outros países no Brasil tem sido dificultada por barreiras corporativas de setores reacionários e mentirosos, que até hoje não assumiram a responsabilidade de levar o direito à saúde a todo o povo brasileiro. A medicina no Brasil hoje é controlada pelo Complexo Médico- Industrial: “empresários da saúde”, corporações farmacêuticas e de tecnologia médica que influenciam a formação médica, de forma que nossos médicos são educados a interpretar “exames complementares”, sem tocar nem olhar o paciente, sem entrevista-lo, nem menos dedicar-lhe atenção psico-social. A medicina brasileira esta mercantilizada e desumanizada. Nós, estudantes da Escola Latino-Americana de Medicina, vimos a público colocar-nos a disposição da sociedade e dos poderes públicos de todos os níveis da federação para a realização de um Plano Integral de Inserção ao Sistema Único de Saúde (SUS), que permita a inserção de médicos formados no Brasil e no exterior, dispostos a levar o acesso à saúde e qualidade de vida às famílias hoje excluídas da assistência médica. O Sistema Único de Saúde é a bandeira mais ousada que o movimento popular brasileiro construiu com muita luta e articulação no século passado. Desde a sua aprovação na constituição cidadã e da incompleta regulamentação posterior, tem sofrido ataques constantes que ameaçam destruir e descaracterizar o maior sistema de cobertura médica do mundo. Por conta do reconhecimento das patentes internacionais sobre os medicamentos, a demora para aprovação da Emenda Constitucional 29, a derrubada da CPMF, a legalização das Fundações e a entrega do serviço de saúde às Operadoras de Serviço, o SUS necessita cada vez más ser defendido e tornarse uma realidade. O Brasil, que possuí um desenho formal do sistema de saúde mais completo que outros países da região, gasta menos per capita que países vizinhos como Argentina e Chile. Nós, estudantes de medicina da Escola Latino-americana de Medicina, reunidos em nosso II Encontro Nacional em Cuba, vimos a público manifestar nosso compromisso de tornar o Sistema Único de Saúde uma realidade para o povo brasileiro. Convidamos a sociedade para juntar-se a nós na defesa de um SUS verdadeiramente para todos.


27 de março de 2011. Caimito, Província Artemisa, Cuba.